Abacate - Artigos Projeto de Extensão @nossosalimentos_uenf


img-logo-projeto-nossos-alimentos-uenf

Abacate

 Luiz Fernando Miranda e Karla Silva Ferreira



A vitamina E é um forte agente antioxidante que protege as membranas celulares e também a formação das placas que obstruem as artérias. Desta forma, ajuda na prevenção contra doenças cardiovasculares e até determinados tipos de câncer. Além disso, o tipo de gordura predominante no abacate não é prejudicial à saúde: são os ácidos graxos monoinsaturados.


O abacate é um fruto que se destaca pelos teores de fibras, alguns minerais, gordura, vitamina E e ácido fólico. Por suas características nutricionais, é benéfico para o coração, bom funcionamento do intestino e não tão energético (calórico) como dizem. Uma porção média, 50 gramas, fornece 74 Kcal, o que equivale quase à metade do fornecido por um pão francês, que também pesa 50 gramas (vide tabela nutricional).

 

O ácido fólico é importante para a síntese      de     proteínas,   formação   do sangue e previne má formação no feto, daí ser tão importante para gestantes.


A Figura 1 ilustra um rótulo nutricional do abacate elaborado com base na composição da fruta encontrada em diferentes referências bibliográficas.


img-blog-projeto-nossos-alimentos-uenf


Devido a estas propriedades, o abacate é utilizado na fabricação de cosméticos, mas pouco utilizado na culinária brasileira, de forma que deveríamos aumentar o consumo desta fruta. Como sugestões de consumo pode-se citar: na forma de vitamina, batida com leite, no café da manhã ou lanche da tarde; simplesmente amassada (adoçada ou não); e no molho guacamole, que faz parte da culinária mexicana. Uma receita exótica e saborosa é o guacamole com nachos.

 

 

img-blog-projeto-nossos-alimentos-uenf



Referências Bibliográficas:

 

AGRICULTURAL RESEARCH SERVICE UNITED STATES DEPARTMENT OF AGRICULTURE - Disponível em : <https://fdc.nal.usda.gov/>.

BRODY, T. Nutritional biochemistry. California: Academic Press, 1994. 658p. 

BRASIL. ANVISA - AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da Diretoria Colegiada – Resolução-RDC Nº 269, de 22 de setembro de 2005. regulamento técnico sobre Ingestão Diária Recomendada (IDR) para proteína, vitaminas e minerais. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 de setembro de 2005.

FRANCO, G. Tabela de composição química dos alimentos. 9 ed.  Rio de Janeiro, Atheneu, 1992, 307p.

FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA-FIBGE. Tabelas de composição de alimentos. 2.ed. Rio de Janeiro: 1981.  213 p. (Estudo Nacional de Despesa Familiar).

NEPA – UNICAMP. Tabela brasileira de composição de alimentos. 2. ed. Campinas: NEPA- UNICAMP, 2011. 161 p.

SHILS, M. E. ; et al.Nutrição moderna na saúde e na doença. 10a ed americana. São Paulo: Manole. 2009, 2222p.

WHO/FAO – WORLD HEALTH ORGANIZATION/FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS (2001) Human vitamin and mineral requirements. Food and Nutrition Division - FAO Rome, 286p. 




Comentários

Postagens